É muito difícil estabelecer com exatidão em que momento o homem, de simples construtor de cabanas, se converteu em arquiteto, isto é, em que momento se transformou de artesão em artista. O certo é que um dos elementos arquitetônicos iniciais, talvez o primeiro, foi a coluna.
A ideia de dispor dois ou mais apoios, as colunas, para suportar uma outra unidade (a arquitrave) parece ter nascido na aurora da civilização egípcia, isto é, há 5.000 anos. No início as colunas eram toscas e sem graça, rematadas por blocos igualmente rudimentares. Mas, com o passar do tempo, o bom-gosto dos construtores lhes conferiu formas cada vez mais perfeitas. Isto não é de estranhar, se levarmos em conta a delicadíssima função que desempenham no conjunto estático de toda edificação.
Ao mesmo tempo funcionais e decorativas, as colunas tinham importância capital. Era a elas, em grande parte, que um edifício devia sua estabilidade e sua harmonia.
Inúmeras colunas ornam os edifícios de todas as épocas, desde as imponentes construções do antigo Egito aos modernos edifícios em concreto armado, nos quais grande número de colunas continua a desempenhar o seu papel de suporte e de decoração.
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