Cada artista exprime em sua obra o impulso interior que o anima. Este sentimento, porém, não surge do nada: sua inspiração nasce do mundo em que vive, dos costumes de sua gente, das circunstâncias histórias que caracterizam um povo numa determinada época.
Assim é em todas as artes e muito especialmente na arquitetura. As colunas egípcias, por exemplo, são ricas em enfeites baseados no mundo natural; flores de lótus, folhas de palmeiras e também figuras de homens e de animais. É a manifestação de um mundo rico de fantasia, vivacidade e mistério, como era justamente o do antigo Egito.
As colunas de estilo dórico, austeras e fortes, sem enfeites e beleza, refletem o modo de sentir sóbrio porém rico de harmoniosas intuições artísticas dos antigos gregos. As colunas jônicas, leves e esbeltas, com seu capitel em volutas, expressam os sentimentos de um povo amável e elegante. As colunas de estilo coríntio, o preferido pelos romanos, com seu capitel ornado de folhas de acanto, constituem uma original expressão de elegância.
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