O Caipora é uma figura da mitologia tupi-guarani. Ele é às vezes apresentado como um homenzarrão todo coberto de pelos negros e que se locomove montado num enorme porco-do-mato. Como ninguém ainda conseguiu ver ou fotografar o legítimo caipora, seu aspectos difere em certas regiões do interior do Brasil: ele vira um pequeno índio que fuma cachimbo.
Os indígenas acreditavam que o caipora temia a claridade e protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.
A grande qualidade do caipora é ser amigo e protetor dos bichos do mato. Ele não gosta de gente que persegue animais e aves selvagens e fica tiririca ao ver um cão de caça.
Outro mito do nosso folclore é o boitatá, cujo nome vem de mboi = cobra, e tatá = fogo. Segundo Couto de Magalhães, grande estudioso dos costumes e tradições do nosso povo,o boitatá é um ser sobrenatural que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. É representado como uma serpente de fogo que vive nas águas. Pode transformar-se também numa tora em brasa chamada méuan, que queima a pessoa que põe fogo nas matas.
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