18/10/2012

Oráculos e pitonisas


Dava-se o nome de oráculo às respostas dos deuses às consultorias dos homens. Só que eram respostas geralmente de sentido duvidoso, obscuro.
 Chamavam-se oráculos também os lugares onde eles eram proferidos, como o oráculos de Delfos.
 Delfos era uma cidade da Fócida, na antiga Grécia, famosa pelo oráculo de Apolo. O deus falava pela boca de uma sacerdotisa também chamada pítia ou pitonisa. Suas respostas gozavam de grande prestígio, tanto que os guerreiros espartanos não partiam para expedição alguma sem antes consultarem o oráculo.
 Para proferir os oráculos, a pitonisa, após um jejum de três dias, mascava folhas de louro, sentada num trípode (banco de três pés) coberta com pele de píton, uma serpente. Entrando em furor, todo o seu corpo estremecia, os cabelos se eriçavam, e só então respondia às perguntas que lhe eram feitas. A pitonisa também previa o futuro e evocava as almas dos mortos.
 Depois dos oráculos de Delfos, os mais célebres da antiguidade foram os de Júpiter, em Dodone; os de Esculápio, em Epidauro, na Grécia. E os oráculos da sibila de Cumas, entre os romanos.

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