20/10/2012

Alquimia e alquimistas


Alquimia (do árabe Alkmiya) foi a química da Idade Média é "mãe" da química moderna, assim como a astrologia o foi da astronomia. Era uma arte baseada em parte da magia e em parte na experimentação, isto é, em experiências práticas com o fim de fazer descobertas sobra a natureza das coisas. Até o século XVII ainda existiam sábios europeus, catedráticos de universidades, que aceitavam como verdades as transmutações alquímicas.
 A principal transmutação (mudança de um elemento químico em outro) que os alquimistas buscavam era a pedra filosofal. Esse nome servia para indicar uma suposta substância por meio da qual os antigos alquimistas buscavam transformar metais comuns em ouro.
 Eles imaginavam que essa "pedra" seria uma espécie de corpo catalítico, que serviria para dissolver tudo. Catalítico vem de catálise, isto é, efeito produzido pela simples presença de um corpo que, sem sofrer alteração, ajuda a modificar quimicamente outros corpos.
 Além da pedra filosofal, os alquimistas buscavam o elixir da longa vida e a panaceia universal. O elixir da longa vida seria uma beberagem miraculosa que devolveria a juventude aos velhos; aos jovens conservaria a mocidade eternamente. A panaceia universal seria o remédio para a cura de todas as enfermidades que atacam o homem.
 Outro produto fabuloso que os alquimistas procuravam era o alkaest, um solvente universal, uma substância que teria a faculdade de dissolver qualquer matéria existente no mundo. Como esperavam guardar esse solvente (em que recipiente, se o tal alkaest dissolveria tudo), nem eles mesmo sabiam responder...

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