Os druidas eram uma importante seita de feiticeiros da velha Gália (hoje França). Eles eram ao mesmo tempo sacerdotes dos cultos pagãos dos gauleses e dos celtas. O nome druida deriva da palavra carvalho, em grego, porque esses feiticeiros faziam seus titos mágicos nos bosques.
Os druidas eram especialistas em profecias, encantamentos e outras magias. No norte da Escócia seus ritos até hoje são relembrados na véspera do dia de Todos os Santos (01 de Novembro). E nas ilhas Hébridas escocesas ainda podem ser encontrados os locais dos altares onde os druidas faziam seus sacrifícios... humanos.
Conta Plínio, o Velho, historiador romano da Antiguidade, que a magia era muito comum na Gália antiga. Tanto que o imperador Tibério, que reinou no século I da era cristã, baixou um decreto contra os druidas, juntamente com "todos os demais curandeiros, profetas e feiticeiros".
Os druidas eram tão conhecidos que aparecem na literatura céltica e nos comentários de Júlio César sobra a guerra da Gália. Nas lendas irlandesas eles aparecem como bruxos, entendidos em adivinhões por meio do voo e cantos dos pássaros, por sonhos, etc.
Conta-se que os druidas podiam controlar o tempo o tempo, provocando neve, tempestade ou escuridão, névoa, e até produzir ilusões de ótica. E tem mais: podiam provocar o aquecimento por meio de poções mágicas, andar descalços sobre o fogo sem se queimarem. Como se tudo isso não bastasse, ainda eram capazes de compreender a linguagem dos animais, podendo assumir a forma de qualquer um deles e também encantavam homens em novas formas. Muitos desses poderes maléficos eram usados contra as forças inimigas do seu povo.
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