05/01/2014

Pintura catacumbária

 No princípio da era cristã, logo após a morte de Jesus, seus seguidores foram cruelmente perseguidos por serem subversivos às leis do império romano e dos próprios judeus. Assim, os cristãos eram lançados às feras, torturados até a morte, queimados e crucificados. Seus companheiros enterravam seus mártires em catacumbas, ou seja, sepulcros clandestinos onde pudessem entoar seus salmos, escrever suas confissões e deixar gravados seus atos de fé através da arte. Impregnada de simbologia, a pintura dentro dos jazidos tinha o objetivo de deixar registrada a crença cristã. O símbolo mais utilizado era a cruz, para que a morte a que o Cristo se submetera a para salvar a todos não fosse esquecida, ou então a figura do próprio Salvador, representado como pastor com a ovelha em seus ombros. Além desses ícones, havia a âncora, que é o ideal de esperança, e o peixe, pois a variação grega do vocábulo - ichthys - possui as mesmas iniciais da frase: "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador", aqui traduzida.

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