17/06/2013

Arte Cristã e Bizantina



 Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a arte cristã primitiva.
 A Arte cristã é dividida em dois períodos: o primeiro, quando o povo cristão era intolerado e perseguido pelos romanos; e o segundo, quado o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, em 391.
 A Arte no 1º período é pouco elaborada. Feita por fiéis, constituiu-se basicamente em pinturas feitas nas paredes e tetos com catacumbas (cemitério subterrâneo que também serviam de esconderijo), tendo primeiramente como tema o Bom Pastor (Jesus Cristo), o peixe e o pão (símbolos cristãos) cristãos a Deus e cenas do Antigo Testamento, como Jonas engolidas pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
 No 2º período, quando o Cristianismo passa a ser religião oficial do Império Romano, a arte cristã deixa seu esconderijo nas catacumbas e ganha maior destaque. São construídos mausoléus e templos decorados com mosaicos e pinturas que continuam utilizando como tema as histórias do Antigo e Novo Testamento, agora realizados por artistas habilidosos, o que aumenta o qualidade artística das obras. Os sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos eram decorados com relevos.
 Em uma das cidades mais cristianizadas do Império Romano na chamada Bizâncio, que posteriormente passou a se chamar Constantinopla ao greco romana e cristã e que se desenvolverá por toda a Idade Média.
 Umas das maiores contribuições da Arte Bizantina foi sem dúvida a arquitetura das igrejas. Construía-se sobre uma base circular, octogonal ou quadrados imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos decorados com ouro, pinturas e mosaicos.

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