05/11/2012

Mitologia do índio brasileiro


Quando as primeira naus portuguesas trouxeram para o Brasil a civilização europeia com seus mitos e lendas, índio brasileiro já tinha a sua mitologia, uma legião de divindade em que acreditava. A mais importante era Tupã, o deus dos trovões, das tempestades, do fogo e dos raios, uma espécie de Júpiter tupiniquim. E, com nas mitologias dos povos mais civilizados, também havia deuses bons e maus. Os bons protegiam a vida, favoreciam as colheitas, acalmavam as tempestades; os maus botavam ventilador na farofa dos homens, isto é, causavam-lhe dificuldades.
 Segundo a mitologia indígena, Tupã havia ensinado aos antepassados deles a arte de cultivar a terra. Abaixo de Tupã, os três maiores deuses eram: Guaraci, o Sol; Jaci, a Lua; e Rudá ou Perudá, o deus do amor.
 Guaraci, por sua vez, tinha vária divindades abaixo de seu poder: Guirapuru, senhor dos pássaros; Anhangá, protetor da caça e dos campos; Caapora, defensor dos animais da floresta, e Uiara, protetora dos peixes. A Jaci subordinava-se: o Boitatá, defensor dos campos; Urutaia e Curupira, que guardavam as florestas.
 Maracá era o chefe das legiões dos bons espíritos , e Sumé, um mensageiro celeste que ensinava aos índios as leis, a moral, o uso das plantas medicinais e vários outros conhecimentos úteis do homem.

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