A mitologia greco-romana

Antigamente, os homens procuravam explicar suas origens, bem como a origem do mundo e das coisas, dos fenômenos naturais, através de lendas sobra as mais diversas divindades. O conjunto dessas lendas chama-se mitologia.
 A fantástica mitologia grega, a mais rica de todas, não só inspirou os seus poetas, escritores e artistas, como também os romanos e todo mundo ocidental.
 Quando a civilização grega à antiga Roma, junto a mitologia. Ali os deuses helênicos foram acolhidos e rebatizados com nomes latinos. Zeus passou a ser Júpiter, Palas virou Minerva, Hera ficou sendo Juno; Hermes, Mercúrio; Cronos, Saturno; Ártemis, Diana; Hefestos, Vulcano, e assim por diante. De resto, a mitologia grega foi enriquecida, ficando conhecida como a mitologia greco-romana.
 Essa mitologia diz que no princípio havia somente o Caos: nada era definido, todas as coisas estavam misturadas umas às outras. Sobra essa confusão reinava a Noite, deusa das trevas. Ela desposou Érebo, o inferno, gerando o Éter e o Dia. O Destino, divindade cega, nascida do Caos e da Noite, era quem estabelecia tudo que acontecia no mundo; inclusive os deuses estavam submetidos a ele. A Terra, mãe universal, desposou Urano (o céu), nascendo então o Oceano, os Titãs e Saturno. Os Titãs revoltaram-se contra os deuses e tentaram alcançar o céu, colocando montanha sobre montanha, mas foram fulminados por Júpiter, filho de Saturno, que destronara o pai e se tornara o senhor dos deuses. Ele deu o mar e o inferno respectivamente a Netuno e Plutão, seus irmãos, e passou a reinar do monte Olimpo.
 Havia muitas divindades: celestes, terrestres, marinhas e infernais. Cada força ou criação da natureza tinha uma divindade que a governava. Mas doze eram os chamados grandes deuses; Júpiter, o deus supremo do Olimpo; Juno, esposa de Júpiter; Netuno, Minerva, Apolo, Diana, Mercúrio, Vulcano, Vênus, Marte, Vesta e Ceres.
 Além das muitas divindades secundárias, havia também os semideuses, deuses ilegítimos, filho de deuses com mortais.