O instinto de conservação se via aguçado no homem primitivo pela existência duríssima que tinha de viver, pelas armadilhas de todos os tipos que o mantinham em constante perigo, e pela elevada mortalidade infantil que só a uns poucos permitia atingir a idade adulta. Tudo isso se reduzia, na prática, a uma profunda veneração pela fecundidade.
Portanto, a maternidade assumia, aos olhos do artista, um significado mágico e propiciatório. Isto é demonstrado pelas pinturas e desenhos das cavernas, porém mais que tudo pelas inúmeras estatuetas que representam mulheres grávidas e que têm sido encontradas entre os vestígios dos mais variados povos. A mãe, esperando dar a vida a outro ser, símbolo de fecundidade, representava a sobrevivência.
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