O complemento indispensável das colunas era a arquitrave, isto é, o elemento horizontal que repousava sobre as mesmas e sobre o qual se construía a cobertura do edifício. Em geral, a arquitrave era formada de m só bloco de pedra.
Com o tempo, os arquitetos compreenderam que um sistema baseado nas colunas e arquitraves não permitia conseguir espaços cobertos suficientemente amplos e livres de obstáculos. Nem alargando o espaço entre uma e outra coluna se resolveria o problema, além do que era impossível encontrar arquitraves de mármore longas e resistentes ao mesmo tempo. Além disso a estética ficaria comprometida.
Tornava-se, portanto, indispensável dilatar os espaços forçando, por assim dizer, a estreiteza de uma construção demasiado rígida e sem dimensão no sentido vertical.
Os romanos resolveram o problema utilizando o arco. Não era uma invenção deles, pois os assírios e os egípcios já o conheciam, embora jamais tivessem conseguido usá-lo com eficiência. No entanto, os romanos vieram a conhecer diretamente o arco através dos etruscos, mestres na arquitetura.
Melhor do que ninguém, os construtores romanos compreenderam que o arco constituiria o elemento arquitetônico do futuro (o que se verificou mais tarde), e aperfeiçoaram sua estrutura ao extremo de empregá-lo em todas as suas obras, desde os templos até os anfiteatros, as termas e os aquedutos.
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